A viagem parecia correr normalmente até que o avião foi atingido por um relâmpago e se partiu em pedaços a 3 mil metros de altura. Juliane se viu em queda livre, presa em um assento triplo, e acabou sobrevivendo a essa queda impressionante. Ela despertou no dia seguinte na selva, gravemente ferida, mas determinada a sobreviver.
Com uma bagagem de sobrevivência adquirida durante o tempo que passou com seus pais na estação de pesquisa, Juliane conseguiu se alimentar e se manter hidratada enquanto caminhava pela floresta amazônica. A jovem enfrentou diversos desafios, desde a busca por comida até a luta contra infecções em suas feridas.
Após uma odisséia de dez dias, Juliane foi finalmente resgatada por pescadores que a encontraram às margens de um rio. Levada de volta à civilização, ela pôde reencontrar seu pai, que estava buscando informações sobre o acidente. Com a ajuda de Juliane, os corpos das vítimas foram encontrados na floresta.
Mais de vinte anos depois, Juliane retornou ao local do acidente acompanhada pelo cineasta Werner Herzog, revivendo sua incrível jornada. Sua história inspirou um documentário intitulado “Asas da Esperança”, mostrando sua coragem e resiliência diante da adversidade.
Após se formar em biologia e lançar uma autobiografia, Juliane continua a ser um exemplo de superação e força. Sua incrível história permanece viva, lembrando a todos que, mesmo nos momentos mais sombrios, a esperança pode brilhar.