Gabinete de Alexandre de Moraes afirma regularidade em procedimentos de investigação de fake news durante governo Bolsonaro.

Na tarde desta terça-feira (13), o gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), emitiu uma declaração afirmando que todos os procedimentos realizados para solicitar informações ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no âmbito dos inquéritos que investigam a disseminação de fake news e a atuação de milícias digitais durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro foram oficiais e regulares.

A declaração veio em resposta a uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, que sugeriu que Moraes teria usado “formas não oficiais” para obter informações e investigar aliados de Bolsonaro durante as eleições de 2022, quando o ministro estava à frente do TSE. O gabinete de Moraes enfatizou que o TSE tem poder de polícia e está apto a realizar pesquisas neste sentido.

De acordo com o comunicado divulgado pelo gabinete, no curso das investigações dos inquéritos 4781 (Fake News) e 4878 (milícias digitais), diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a diversos órgãos, incluindo o TSE. O Tribunal Superior Eleitoral, como detentor do poder de polícia, tem competência para realizar relatórios sobre atividades ilícitas, como desinformação, discursos de ódio eleitoral, tentativas de golpe de Estado e atentados à democracia e às instituições.

Além disso, o ministro esclareceu, por meio de seu gabinete, que os relatórios produzidos apenas descreviam postagens ilícitas nas redes sociais e eram encaminhados para investigações da Polícia Federal. Todos os procedimentos realizados foram oficiais, regulares e devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com a participação integral da Procuradoria-Geral da República.

Diante disso, o gabinete de Alexandre de Moraes reforçou a transparência e a legalidade de todas as ações realizadas até o momento no âmbito das investigações relacionadas à disseminação de fake news e à atuação de milícias digitais durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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