No Reino Unido, os números do mercado de trabalho apresentaram uma taxa de desemprego de 4,2% no trimestre até junho, impulsionando a libra. No entanto, o crescimento anual dos salários desacelerou para 5,4%, o menor nível em dois anos. Esses dados impactam diretamente nas decisões do Banco da Inglaterra, que reduziu sua taxa básica de juros para 5% recentemente.
Na Alemanha, o índice ZEW de expectativas econômicas caiu para 19,2 pontos em agosto, ficando abaixo das expectativas do mercado e gerando pressão sobre o euro e os mercados acionários europeus.
A atenção dos investidores também está voltada para os dados de inflação ao produtor (PPI) dos EUA, com dúvidas sobre a possibilidade do Federal Reserve reduzir os juros nos próximos meses. Além disso, as expectativas estão altas para os números mensais da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA e do Reino Unido, que serão divulgados amanhã.
No cenário europeu, a Bolsa de Londres mantém-se estável, enquanto Paris registra um pequeno avanço de 0,06% e Frankfurt sobe 0,24%. Por sua vez, as bolsas de Milão, Madri e Lisboa apresentam ganhos de 0,20%, 0,48% e 0,55%, respectivamente, às 6h53 no horário de Brasília.
Portanto, a volatilidade nos mercados europeus persiste diante desses dados e das incertezas em relação às decisões de política monetária dos principais bancos centrais. A expectativa é que as próximas divulgações econômicas possam trazer mais clareza e direcionamento para os investidores.