O piloto, que realizava seu sonho de ser piloto ao se formar em aviação civil e atuar na profissão por mais de uma década, deixou a viúva Thalita Machado, de 30 anos, emocionada e desolada. O velório ocorreu em uma igreja católica próxima ao cemitério, e contou com a presença de Marcos, goleiro do Palmeiras e campeão do mundo em 2002, que apoiou a família durante esse momento de dor.
Até o momento, 17 corpos das 62 vítimas do acidente foram identificados e oito já foram liberados aos familiares. O processo de reconhecimento dos corpos está em andamento, com nove corpos ainda em processo de documentação para a liberação às famílias. A identificação dos corpos está sendo realizada pelo IML, que concentra seus esforços nesse trabalho.
A Defesa Civil de São Paulo está coordenando o processo de identificação das vítimas, com a colaboração de mais de 40 médicos, equipes de odontologia legal, antropólogos e radiologistas. O cruzamento de dados para catalogar os mortos está em andamento, e a expectativa é que a identificação e liberação dos corpos seja acelerada a partir de agora. As famílias das vítimas têm colaborado com o envio de materiais genéticos e informações que podem auxiliar no processo.
A tragédia do voo 2283 da Voepass deixou marcas profundas nas famílias das vítimas, que agora buscam respostas e tentam lidar com a perda de seus entes queridos. A comunidade da aviação civil também está de luto pela perda de Danilo Romano, um piloto experiente e dedicado ao seu ofício.
