Apesar de as medianas das estimativas continuarem apontando para um encerramento de 2025 com a Selic em 9,75%, a trajetória dos cortes foi modificada. Inicialmente, previa-se um corte em junho (de 10,5% para 10,25%), seguido por outro em julho (para 10%) e um último em novembro (para 9,75%). Porém, agora a projeção é de um primeiro corte em julho (para 10,25%), seguido por uma redução em setembro (para 10,0%) e um último corte em novembro (para 9,75%).
Essa nova expectativa reflete uma alteração no cenário econômico e nas perspectivas para a inflação e o controle dos preços. A postergação dos cortes de juros pode indicar uma maior cautela do Copom em relação às condições econômicas e à política monetária, sinalizando possíveis ajustes futuros dependendo da evolução desses indicadores.
Diante desse panorama, investidores e especialistas estão atentos às próximas reuniões do Copom e às decisões que serão tomadas em relação à taxa Selic. A expectativa é de que a autoridade monetária adote uma postura condizente com as necessidades da economia brasileira, buscando o equilíbrio entre o estímulo ao crescimento e o controle da inflação.