Ofensiva da Ucrânia visa desestabilizar Moscou e avançar em território russo, afirmam fontes de segurança

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Na última semana, uma fonte dos serviços de segurança de Kiev revelou à AFP que a operação em curso tem como objetivo “desestabilizar” Moscou e dispersar as forças mobilizadas na invasão da Ucrânia. Essa ofensiva aparentemente pegou o Exército russo de surpresa, levando as tropas a reconhecerem que a Ucrânia adentrou profundamente em seu território.

De acordo com comunicados oficiais, houve tentativas de avanço em cidades como Tolpino, Zhuravli e Obshchi Kolodez, todas localizadas a cerca de 30 km da fronteira ucraniana. Os avanços foram frustrados por meio de bombardeios aéreos, drones, artilharia e o envio de contingentes do agrupamento “norte”, que operam na província de Kharkiv.

Um funcionário do serviço de Segurança ucraniano, que preferiu não se identificar, afirmou que o objetivo da operação é deslocar as posições inimigas, infligir perdas significativas, desestabilizar a situação na Rússia e transferir a guerra para o território russo. Segundo ele, milhares de soldados ucranianos estão engajados nesse esforço.

A situação se intensificou ainda mais com a declaração da Rússia sobre a retirada dos moradores de um distrito na região fronteiriça de Belgorod. O governador local, Vyacheslav Gladkov, informou em sua conta no Telegram sobre a presença de atividades inimigas na fronteira do distrito de Krasnaya Yaruga.

Os desdobramentos desses acontecimentos estão sendo acompanhados de perto pelos países vizinhos e pela comunidade internacional, que observam com preocupação a escalada da tensão na região. Ainda não está claro como essa operação irá se desenrolar e quais serão as consequências para as relações entre Ucrânia e Rússia.

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