A vitória de Lin foi comemorada pelo público presente no ringue montado na quadra central de Roland Garros. A boxeadora taiwanesa se destacou ao impor seu jogo desde o início da luta, mantendo distância de sua adversária e utilizando sua altura para vantagem.
Szeremeta, que havia surpreendido nas semifinais ao derrotar a vice-campeã olímpica Nesthy Petecio, tentou reverter o placar no último assalto, mas não conseguiu superar a estratégia de contragolpe de Lin. A atleta polonesa acabou sendo derrotada pela taiwanesa, que manteve sua invencibilidade ao longo de todo o torneio.
A conquista de Lin acontece em meio a uma polêmica envolvendo sua colega argelina Imane Khelif. Ambas as atletas foram alvo de críticas e questionamentos em relação ao gênero durante os Jogos, após um episódio envolvendo um teste de inelegibilidade de gênero no Mundial feminino de Boxe.
Apesar das controvérsias, a presença de Lin e Khelif no torneio feminino de Paris foi defendida pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, que destacou a importância da participação das atletas no evento esportivo.
Com a conquista do ouro, Lin Yu-ting se consolida como uma das grandes nomes do boxe feminino e escreve mais um capítulo em sua carreira de sucesso nos ringues. A alegria e emoção da boxeadora taiwanesa evidenciam o espírito olímpico e a determinação necessária para alcançar a vitória em uma competição tão acirrada como os Jogos Olímpicos.