Eleição em São Paulo vira caso de polícia após CFM acionar PF por mensagens apócrifas nas redes sociais.

A campanha eleitoral para o Conselho Federal de Medicina vem sendo marcada por polêmicas e acusações. Uma das últimas envolve uma mensagem apócrifa que circulou entre médicos, orientando o voto na chapa 2 por ser a “única anti-Lula”. O conselheiro eleito, Cardoso, negou a autoria do disparo e afirmou que nenhum dos seus conhecidos recebeu tal mensagem, ressaltando que nunca praticou propaganda irregular.

Cardoso, que ficou conhecido por defender o uso de medicamentos antiparasitários para tratamento precoce da covid-19 na CPI da Covid no Senado, ressaltou a importância da democracia e questionou a integridade das urnas e a vontade popular. Ele argumentou que a democracia não deve ser interpretada de forma seletiva, apenas quando favorece o seu lado. Essa declaração gerou debates entre seus apoiadores e críticos.

Além disso, a chapa 2, da qual Cardoso faz parte, recebeu apoio público do empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan e conhecido apoiador do governo Bolsonaro. A presença de Hang nas redes sociais da campanha levantou questionamentos sobre a relação entre interesses políticos e o Conselho Federal de Medicina.

A eleição em São Paulo também ganhou contornos policiais, com o Conselho Federal de Medicina acionando a Polícia Federal para apurar mensagens nas redes sociais que imitavam comunicados institucionais pedindo voto. Segundo o CFM, os conteúdos utilizavam a logomarca e a identidade visual do órgão de forma indevida.

Com tantas polêmicas envolvendo a campanha eleitoral, a disputa para o Conselho Federal de Medicina promete ser acirrada e marcada por debates intensos sobre a ética na política e a integridade do processo eleitoral. A sociedade espera que os candidatos mantenham um debate respeitoso e focado nas propostas para melhorar a categoria médica como um todo.

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