De acordo com o vice-presidente da associação, Francisco Eduardo Cardoso Alves, dos 3.100 peritos ativos atualmente, cerca de 15% estão afastados e aproximadamente 500 estão sem agenda, exercendo funções de gestão. Alves ressaltou que o concurso de apenas 175 vagas não é suficiente para suprir a falta de médicos peritos. Ele mencionou que o ministro Carlos Lupi havia falado em 1.500 vagas, mas apenas 10% desse total foi contemplado no concurso anunciado.
Alves, que foi eleito para representar o estado de São Paulo no Conselho Federal de Medicina, considerou que o número de vagas é tão baixo que não justificaria o investimento financeiro no processo seletivo. Segundo ele, seriam necessárias no mínimo 1.500 vagas para solucionar o problema.
Questionado sobre o assunto, o Ministério da Previdência optou por não comentar. Já o Ministério da Gestão informou que a definição de novos concursos é feita com base no Dimensionamento da Força de Trabalho, que avalia as reais necessidades de cada área levando em consideração os limites orçamentários dos órgãos.
Diante disso, a ANMP reforçou a importância de uma maior abertura de vagas para médicos peritos do INSS, a fim de suprir a demanda existente e garantir um atendimento eficaz aos segurados do sistema previdenciário.