Segundo relatos do taxista, ele seguia pela avenida Angélica em direção à avenida Paulista, e ao fazer uma conversão para a direita, ouviu um barulho. Devido a um ponto cego, o motorista afirmou não ter percebido o acidente e só parou quando ouviu gritos de pedestres. A mulher foi socorrida pelo Samu, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e veio a óbito por volta das 16h05.
A demora na remoção do corpo da vítima, que ficou exposto na via por várias horas após a perícia, gerou indignação entre os residentes locais. Moradores como Nádia Pereira Nunes, professora aposentada e moradora do bairro há mais de 40 anos, expressaram revolta com a maneira como o procedimento foi conduzido, destacando a falta de privacidade e respeito à vítima.
O caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo no 2º DP (Bom Retiro), e a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo foi contatada para comentar as reclamações dos moradores e esclarecer os procedimentos adotados no local do acidente.
Esse trágico incidente reflete a crescente preocupação com a segurança no trânsito em São Paulo. Segundo dados divulgados recentemente, as mortes no trânsito na capital paulista aumentaram significativamente no primeiro semestre deste ano, com um aumento de 31,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O número de mortes de pedestres também cresceu, evidenciando a necessidade de medidas mais eficazes para garantir a segurança de todos os usuários das vias públicas.