5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação: Um marco para a valorização da Ciência e perspectivas para o futuro

A 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI) realizada em Brasília nos dias 29, 30 de julho e 1 de agosto, foi um marco na discussão das políticas públicas de CT&I no Brasil. O evento reuniu representantes do governo, da sociedade civil e da academia em um espaço de debate e valorização da ciência, em meio a um contexto de ataques constantes e obscurantismo. A importância dessa conferência vai além do simbolismo, visto que há mais de uma década não era realizada uma conferência desse porte.

A realização da 5ª CNCTI foi precedida por encontros municipais e estaduais, que contribuíram para a indicação dos temas cruciais para o desenvolvimento do país. A participação e o debate foram resgatados nesse processo, demonstrando a importância de construir espaços participativos, mesmo que imperfeitos, para promover a escuta e a colaboração.

Durante a conferência, diversas entidades da comunidade científica apresentaram demandas sistematizadas, com destaque para a necessidade de revisão da burocracia na CT&I e na academia, a criação de políticas específicas para a região amazônica, o fortalecimento do financiamento público para a pesquisa científica, a promoção da diversidade na Ciência e o incentivo à divulgação científica.

O presidente Lula e a ministra Luciana Santos enfatizaram a importância da inovação e do avanço científico para o desenvolvimento do país. O Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), apresentado durante a conferência, representa um avanço significativo para o futuro da Ciência no Brasil.

Os resultados esperados da 5ª Conferência incluem a revisão da burocracia na CT&I, a construção de políticas específicas para a Amazônia, o fortalecimento do financiamento público e a valorização da diversidade na Ciência, entre outros pontos. A comunidade científica está engajada na construção da Estratégia Nacional de CT&I, a fim de garantir políticas públicas embasadas em evidências científicas e no diálogo com a sociedade.

As contribuições para a Estratégia Nacional continuam sendo feitas online, evidenciando o engajamento da comunidade científica na elaboração de políticas que impulsionem a Ciência no Brasil. O trabalho árduo continua, mas a expectativa é de um futuro promissor e de avanços significativos no campo da Ciência e Tecnologia no país. Viva a Ciência!

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