A controvérsia teve início em novembro de 2023, quando o DCM publicou uma matéria alegando que Janad teria lucrado R$ 23 milhões em um esquema ilegal com prefeituras e a banda de forró Barões da Pisadinha, da qual a política é empresária. Tal notícia provocou indignação e levou a deputada, que é pré-candidata à Prefeitura de Palmas (TO), a agir legalmente contra o veículo de comunicação.
De acordo com a documentação do processo, o Tribunal de Justiça do Tocantins justificou a medida extrema de derrubar o site alegando a impossibilidade de remover a notícia em questão. A Justiça afirmou que era necessário adotar uma medida alternativa para garantir a efetividade da decisão judicial, o que resultou na suspensão da plataforma online.
A decisão do TJ-TO gerou debates sobre a liberdade de imprensa e a censura judicial, sendo vista por alguns como um ataque à liberdade de expressão e ao direito à informação. O caso levantou questionamentos sobre os limites da atuação do Judiciário em relação à mídia e à divulgação de informações.
Agora, o futuro do site DCM e as repercussões jurídicas e políticas dessa decisão permanecem incertos, enquanto a discussão sobre a liberdade de imprensa segue em pauta na sociedade tocantinense e brasileira.