Despesas da comitiva de Janja nas Olimpíadas de Paris chegam a R$ 203,6 mil, incluindo passagens e diárias internacionais.

A viagem da primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, para a abertura das Olimpíadas de Paris, na França, gerou gastos no valor mínimo de R$ 203,6 mil aos cofres públicos. O montante inclui não só as despesas com as passagens aéreas de Janja, mas também as passagens e diárias dos cinco servidores que acompanharam a comitiva.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) explicou que as passagens foram adquiridas em aviação comercial e ressaltou que os preços estavam elevados devido aos Jogos Olímpicos. Além disso, a Secom informou que as passagens de Janja foram para a classe executiva, e não para a primeira classe, como foi especulado.

Os registros das passagens aéreas foram obtidos através do Painel de Viagens do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, enquanto as informações sobre as despesas com viagens estão disponíveis no Portal do Orçamento SIGA Brasil.

No total, a primeira-dama teve um gasto de R$ 83,4 mil com passagens aéreas, incluindo reserva de tarifa, taxa de embarque e seguro viagem. Já os servidores que integraram a comitiva tiveram um gasto de R$ 64,8 mil somente com passagens aéreas, além de receberem diárias que totalizaram R$ 55,1 mil.

Além dos servidores da Secom e do Gabinete Pessoal da Presidência que acompanharam Janja, há também o registro de bilhetes aéreos para oito agentes da Polícia Federal que estiveram em Paris no mesmo período. A finalidade da presença desses agentes como integrantes da segurança pessoal da primeira-dama não foi confirmada pela PF.

Durante sua estadia em Paris, Janja participou de compromissos como representante do Estado, incluindo encontros com autoridades francesas e brasileiras. Parlamentares do partido Novo já solicitaram esclarecimentos detalhados sobre os gastos da primeira-dama ao ministro-chefe da Casa Civil, porém ainda aguardam respostas.

Diante dessas informações, fica claro que a viagem da primeira-dama Rosângela da Silva para as Olimpíadas de Paris gerou controvérsias e questionamentos sobre os gastos públicos envolvidos. A transparência e a prestação de contas sobre essas despesas são fundamentais para a boa prática da gestão dos recursos governamentais.

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