Ministério Público denuncia bolsonarista por homicídio político em Foz do Iguaçu e pede condenação por motivo fútil e perigo comum.

O Ministério Público do Paraná está tomando medidas para pedir a condenação do ex-policial penal Jorge Guaranho por homicídio duplamente qualificado. A Promotoria considerou como motivo fútil a “preferência político-partidárias antagônicas dos envolvidos” e alegou que o réu colocou a vida de outras pessoas em risco ao disparar.

De acordo com a denúncia do MP, Guaranho fez declarações como “petista vai morrer tudo” antes de cometer o crime. O atirador invadiu uma festa temática do PT do guarda municipal Marcelo Arruda, que estava comemorando seu aniversário de 50 anos em julho de 2022.

A assistência da acusação expressou confiança na condenação de Jorge Guaranho. O escritório Botelho e Raffaelli Boito Advocacia, representado pelos advogados Rogério Oscar Botelho e Alessandra Raffaelli Boito, declarou: “Assim como acreditávamos na absoluta imparcialidade dos jurados de Foz do Iguaçu, também confiamos na imparcialidade, na integridade e no senso de justiça dos jurados de Curitiba”.

O advogado Samir Mattar Assad, responsável pela defesa de Guaranho, foi procurado pelo UOL para comentar a remarcação do júri, mas não houve retorno até o momento.

O julgamento, que estava inicialmente marcado para 7 de dezembro de 2023, foi adiado para 4 de abril de 2024 após pedidos da defesa. Na primeira tentativa, a defesa abandonou o plenário, impossibilitando a realização do julgamento.

O crime bárbaro que vitimou Marcelo Arruda ganhou repercussão nacional e internacional devido à extrema banalidade que motivou o ataque. Familiares, amigos e o público que acompanhou o caso pela imprensa aguardam ansiosamente por justiça.

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