Desmatamento reduzido pela metade na Amazônia, mas degradação é responsável por 83% das emissões de carbono, indica estudo recente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), empossado em 2023, destacou-se por suas promessas de combater o desmatamento na Amazônia e restabelecer a liderança climática do Brasil, após anos de destruição na maior floresta tropical do planeta durante o mandato de seu antecessor Jair Bolsonaro (PL).

Os esforços de Lula para eliminar o desmatamento até 2030 estão apresentando resultados positivos, com as taxas reduzindo pela metade, conforme apontam dados do governo. Entretanto, um novo estudo revelou que o desmatamento, por si só, representa apenas uma pequena parcela dos danos climáticos relacionados à Amazônia.

A extração de madeira, as queimadas e outras formas de degradação provocadas pelo homem, juntamente com os distúrbios naturais do ecossistema amazônico, estão liberando mais dióxido de carbono do que o desmatamento em larga escala, conforme indicado por pesquisas publicadas na revista PNAS.

Além disso, as condições climáticas adversas têm levado a um aumento nos incêndios na região, causando grande impacto na floresta. A pesquisa utilizou tecnologias avançadas para monitorar e quantificar essas mudanças, destacando as emissões de carbono resultantes da degradação florestal.

Segundo especialistas não envolvidos no estudo, o governo de Lula pode estar concentrando-se em demasia no desmatamento, ignorando outras formas de degradação. O monitoramento e a policiamento dessas atividades complexas são desafios a serem enfrentados para garantir a preservação ambiental.

A mudança climática está tornando ainda mais difícil controlar os incêndios na região, que agora estão se tornando mais frequentes e intensos devido às altas temperaturas e secas extremas. Portanto, é fundamental adotar medidas mais abrangentes e eficazes para proteger a Amazônia e combater os danos causados pela ação humana e pelas mudanças climáticas.

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