Ele citou o exemplo de Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, que constantemente atacava o movimento negro, se colocando como alguém que não fazia parte dele. Azevedo apontou que o candidato Pablo Marçal segue uma linha semelhante, procurando apresentar uma personagem com características dos movimentos emergentes na política, mas sem endossar suas pautas progressistas.
Marçal, de acordo com o colunista, ainda não apresentou propostas para a cidade de São Paulo e tem se destacado na disputa política de forma controversa e baixa. Azevedo lamentou a maneira como esse tipo de figura vem ganhando espaço na política, principalmente com o uso das redes sociais.
Para o colunista, a qualidade do debate político tem sido comprometida por essas atitudes, como a proposta de “denunciar cheiradores de cocaína” durante um debate. Ele ressaltou a importância de focar em propostas consistentes e reais para a sociedade, em vez de se envolver em espetáculos midiáticos e infantis.
A análise de Reinaldo Azevedo busca alertar para as consequências negativas dessas estratégias utilizadas pela extrema direita e por figuras emergentes na política, que acabam desvirtuando o verdadeiro objetivo do debate político e minando a qualidade das discussões sobre questões importantes para a sociedade.