Durante um evento na última sexta-feira (2), representantes das organizações sociais selecionadas pela chamada pública receberam orientações sobre cronogramas e processos para execução dos projetos, além de painéis sobre a participação das instituições parceiras.
Os próximos meses reservam diversas ações, como treinamento profissional em saúde, atividades relacionadas à saúde mental, projetos para o desenvolvimento da agroecologia, iniciativas de comunicação e informação voltadas para arte e cultura, e produção de diagnósticos sociais das políticas e serviços de saúde nas favelas abrangidas pelo plano.
Mario Moreira, presidente da Fiocruz, ressaltou a importância do diálogo próximo com os territórios para a sustentabilidade das ações e construção de um sistema de saúde com participação social.
As favelas contempladas pelos projetos de saúde integral receberão um montante de R$ 5,6 milhões, sendo que mais da metade das propostas foram formuladas por organizações que não participaram do primeiro edital realizado em 2021.
Segundo Richarlls Martins, coordenador-executivo do Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro, a entrada de novas instituições fortalecerá a descentralização das ações, promovendo uma avaliação mais assertiva do impacto. A ampliação da participação da sociedade civil na saúde das favelas visa reduzir as desigualdades na área da saúde e em outras áreas.
A Fiocruz destaca o incremento das atividades em diversas cidades do estado, como Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias, Mesquita, Itaguaí e Belford Roxo. Além disso, está prevista uma estratégia específica para a elaboração de um Plano Integrado de Saúde na Favela da Rocinha, mapeando ações de vigilância popular em saúde e proporcionando um documento para subsidiar ações coordenadas entre a gestão pública de saúde e a sociedade civil.