Os protestos foram motivados pela proclamação da autoridade eleitoral venezuelana de Maduro como o vencedor das eleições presidenciais do último domingo (28 de julho), com 51% dos votos, contra 46% do candidato da oposição, Edmundo González. A legitimidade desse resultado foi amplamente contestada, resultando em alegações de fraude e uma onda de protestos por todo o país.
Maduro, por sua vez, convocou uma manifestação de seus apoiadores e acusou a oposição de planejar um ataque nas ruas. Esse confronto de narrativas culminou em um clima de tensão e violência, com relatos de pelo menos 20 mortes durante os protestos pós-eleição, segundo informações do grupo de defesa dos direitos Human Rights Watch.
A situação na Venezuela tem gerado repercussões internacionais, com diversos países expressando preocupação com a crise política e social no país. Os Estados Unidos foram acusados pelo governo Maduro de patrocinar uma tentativa de golpe de Estado, enquanto a oposição continua firme em sua luta por justiça e transparência nas eleições.
Enquanto isso, María Corina Machado foi recebida com gritos de “liberdade” durante a manifestação, refletindo o desejo da população por um país livre de arbitrariedades e fraudes eleitorais. A incerteza política continua a pairar sobre a Venezuela, com desafios cada vez maiores para a democracia e o respeito aos direitos humanos.