Os dois primeiros casos foram confirmados na quinta-feira (1°), e todos os pacientes estão concentrados na região do Vale do Ribeira. Quatro deles foram registrados em Cajati e um em Pariquera-Açu. A febre de oropouche é uma arbovirose transmitida pela picada do mosquito-maruim infectado com o vírus, também conhecido como “mosquito pólvora.”
Os cinco pacientes diagnosticados com a doença já evoluíram para a cura, conforme informado pela Secretaria Estadual de Saúde. No entanto, a preocupação com a propagação da doença persiste, especialmente diante do cenário nacional.
O Brasil já registrou mais de 7.200 casos de oropouche em 21 estados até o dia 28 de julho deste ano, de acordo com dados do Ministério da Saúde. A maioria dos casos foram identificados no Amazonas e em Rondônia.
Recentemente, o país lamentou a perda de duas mulheres com menos de 30 anos, residentes no interior da Bahia, vítimas da febre de oropouche. Os sintomas apresentados pelas pacientes eram semelhantes ao de um quadro de dengue grave, alertando para a gravidade da doença.
Um caso de óbito está sob investigação em Santa Catarina para verificar a possível relação com a oropouche. Além disso, preocupa a possibilidade de transmissão vertical da doença, com nove casos sendo apurados para confirmar se houve óbitos fetais e presença de anomalias congênitas, como a microcefalia.
Diante desse cenário preocupante, as autoridades de saúde seguem alertando a população sobre a importância de medidas preventivas e cuidados para evitar a propagação da febre de oropouche. A vigilância e o controle da doença são essenciais para proteger a saúde da população.
