Neste mesmo evento, os demais candidatos à presidência assinaram um documento se comprometendo a acatar a decisão da Câmara Eleitoral do TSJ da Venezuela, que ficará responsável por investigar as atas e determinar o vencedor das eleições. Apenas Enrique Márquez não assinou, alegando desconhecimento da razão da convocação. Maduro, por sua vez, destacou a importância de respeitar a Constituição do país e afirmou estar disposto a colaborar com todas as exigências legais para garantir a transparência do processo eleitoral.
Segundo informações divulgadas pelo Conselho Nacional Eleitoral, com 96,87% das urnas apuradas, Nicolás Maduro estava à frente com 51,95% dos votos, contra 43,18% de Edmundo González. Os demais candidatos somavam 4,86% da preferência dos eleitores, enquanto 0,41% havia votado nulo. No entanto, a oposição tem contestado o resultado e divulgou supostas atas eleitorais em um site na internet que apontam a vitória de González.
Diante desse cenário de contestações e acusações, a situação política na Venezuela permanece tensa e sob intensa vigilância da comunidade internacional. O desenrolar dos acontecimentos nas próximas semanas será fundamental para a estabilidade do país e para a garantia da legitimidade do resultado eleitoral.