Polêmica no boxe olímpico: acusações de desqualificação e falta de transparência envolvem atletas e COI

Na última quinta-feira, uma polêmica tomou conta do mundo do esporte após a lutadora argelina Khelif enfrentar a italiana Angela Carini em uma competição de boxe. O combate durou apenas 46 segundos, tempo o suficiente para Carini desistir da luta, visivelmente abalada pelos golpes recebidos no rosto.

As imagens da luta se espalharam pelas redes sociais, causando revolta em figuras conhecidas do esporte, como a ex-tenista Martina Navratilova, e da política, como a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni. Ambas criticaram o Comitê Olímpico Internacional (COI) por permitir a participação de Khelif no torneio em Paris.

As acusações contra a argelina de 25 anos e a taiwanesa Lin, de 28, se baseiam no fato de que ambas foram desclassificadas do Mundial de Boxe de 2023 por não atenderem aos critérios de elegibilidade estabelecidos pela Associação Internacional de Boxe (IBA). A falta de transparência da IBA levou o COI a retirar a organização do torneio olímpico deste órgão.

Inicialmente, o COI divulgou que Khelif havia sido desclassificada em 2023 devido a “níveis elevados de testosterona”, porém essa informação foi posteriormente removida, gerando ainda mais confusão. A própria IBA afirmou que as boxeadoras passaram por um teste reconhecido, mas os detalhes permanecem confidenciais.

A situação levantou debates sobre a presença de atletas com histórico de desqualificação em competições anteriores, levantando questionamentos sobre a justiça esportiva. O caso de Khelif e Lin certamente deixou marcas e promete continuar gerando discussões nos próximos dias.

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