A ação de improbidade administrativa foi movida pelo Município de Saquarema, representado pelo vice-prefeito Rômulo Carvalho de Almeida, contra Manoela Peres e outros 14 réus. As acusações incluem direcionamento e ilicitude de contratos, prejudicando os cofres públicos da cidade. Um dos exemplos citados é o Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Inovação (IDPI), responsável pela gestão de R$ 326 milhões, que teve participação de parentes da prefeita em uma licitação onde foi a única a apresentar proposta.
A investigação apontou para um esquema de favorecimento econômico-financeiro envolvendo a “Família Peres” e empresas prestadoras de serviço, além de assédio moral contra servidores que se opunham ao grupo político da prefeita. O desembargador Marco Antonio destacou a gravidade dos indícios de participação da prefeita nos atos de improbidade administrativa, determinando seu afastamento imediato do cargo.
Com o afastamento de Manoela Alves, o vice-prefeito Rômulo Gomes assumirá a prefeitura de Saquarema. A decisão da Justiça busca garantir a continuidade da gestão municipal de forma transparente e íntegra, protegendo os interesses da população e evitando prejuízos aos cofres públicos. O caso reforça a importância da fiscalização e do combate à corrupção em todos os níveis da administração pública.