Tensões no Oriente Médio causam forte queda nas bolsas da Europa, com destaque para a decisão do Banco da Inglaterra.

As bolsas europeias fecharam o pregão desta quinta-feira, 1º de agosto, em baixa, refletindo a crescente tensão no Oriente Médio. O índice DAX, de Frankfurt, encerrou o dia com queda de 2,28%, enquanto o CAC 40, de Paris, perdeu 2,14%. A pressão negativa também atingiu o setor bancário, com destaque para a Société Générale, que teve uma queda de 8,88% após reduzir suas projeções para o ano.

Na Alemanha, a Volkswagen teve uma queda de cerca de 5% devido a um lucro menor no segundo trimestre. Já na França, o Credit Agricole perdeu 0,57%, apesar dos resultados terem superado as expectativas.

Londres também fechou em baixa, com o índice FTSE 100 caindo 1,01%, após o Banco da Inglaterra cortar os juros pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19. A decisão do BoE, que reduziu os juros em 25 pontos-base para 5,00%, indica uma postura cautelosa no início do relaxamento monetário, mas a expectativa é de mais cortes ao longo do próximo ano.

O ambiente nos mercados acionários europeus se deteriorou ainda mais ao longo do dia, com os riscos geopolíticos ainda preocupando os investidores. A promessa do Hezbollah de responder ao assassinato de um de seus comandantes por Israel e as incertezas em relação à economia dos Estados Unidos também contribuíram para a queda nas bolsas.

No geral, o índice FTSE MIB, de Milão, caiu 2,68%, o PSI 20, de Lisboa, cedeu 0,70% e o Ibex 35, de Madri, recuou 2,06%. As cotações são preliminares e refletem a volatilidade do cenário econômico global.

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