A suspeita recaiu sobre a utilização da espora por parte do cavaleiro, uma ferramenta comum na interação entre o ser humano e os cavalos. A situação se agravou quando Stephan Barcha entrou em cena montado em Primavera, tentando garantir a classificação do Brasil para a final. Mesmo com Veniss completando o percurso sem penalidades, a inspeção veterinária foi implacável e decidiu pela desclassificação do time brasileiro.
A frustração foi evidente entre os atletas brasileiros, especialmente Rodrigo Pessoa, que sequer teve a oportunidade de competir devido à regra que impede a troca de integrantes da equipe. Essa não é a primeira vez que o Brasil enfrenta problemas relacionados a maus tratos aos animais no hipismo olímpico. Nas Olimpíadas do Rio-2016, Barcha foi desqualificado por excesso no uso da espora em seu cavalo.
Com mais essa eliminação, o Brasil deixa escapar a chance de brigar por uma medalha na competição de salto por equipes. Resta agora aos brasileiros refletirem e reverem suas práticas para evitar futuros problemas com a integridade dos animais nas competições internacionais de hipismo. O esporte deve ser praticado de forma consciente, respeitando não só os adversários, mas também os parceiros de quatro patas que tornam as competições ainda mais emocionantes.