A prova contou com a participação de 49 atletas, que largaram às 8h no horário local para percorrer 20 quilômetros. Desde o início, Caio se manteve entre os primeiros colocados, liderando em alguns momentos. No entanto, na última volta, o equatoriano Brian Pintado conseguiu ultrapassá-lo e garantir a vitória com o tempo de 1h18min55. Mesmo com duas punições, o brasileiro cruzou a linha de chegada em 1h19min09 e garantiu a medalha de prata, enquanto o espanhol Alvaro Martin ficou com o bronze.
Essa foi a consagração de uma vida dedicada à marcha atlética para Caio Bonfim, que já havia se aproximado de uma medalha nos Jogos Rio 2016, terminando em quarto lugar. Com um histórico de duas medalhas de bronze em mundiais de atletismo e três medalhas em Jogos Pan-Americanos, o atleta brasiliense finalmente alcançou o pódio olímpico.
Para Caio, a conquista teve um significado especial, já que sua família tem uma forte ligação com o esporte. Inspirado pela mãe, que era atleta e treinadora de marcha atlética, e pelo pai, técnico da modalidade, o atleta é parte de uma família que se dedica ao Centro de Atletismo de Sobradinho, um projeto social que forma novos talentos no Distrito Federal.
Além da conquista de Caio Bonfim, a competição feminina da marcha atlética também teve destaque. As brasileiras Erica Sena e Viviane Lyra participaram da prova, com Erica terminando na 13ª colocação. A disputa foi vencida pela chinesa Jiayu Yang, com Maria Perez, da Espanha, levando a prata e Jemima Montag, da Austrália, conquistando o bronze.
Na quarta-feira, está previsto o revezamento misto da marcha atlética, uma competição inédita nos Jogos Olímpicos. O Brasil será representado por Caio Bonfim e Viviane Lyra, em mais uma oportunidade de brilhar no cenário esportivo internacional.