De acordo com o comunicado do Banco Central, a decisão foi baseada em surpresas positivas na demanda doméstica, impulsionadas pelo aumento nos preços do cobre e ajustes nas cotações de energia. Esses fatores devem ter um impacto significativo na inflação até 2025, ressaltou a autoridade monetária.
Além disso, o Banco Central chileno projetou que a maior parte do relaxamento monetário esperado para este ano se concentrará na primeira metade de 2024. O Conselho reafirmou o compromisso de conduzir a política monetária de forma flexível, visando uma inflação projetada de 3% nos próximos dois anos.
Essa decisão marca uma pausa no processo de relaxamento monetário que vinha sendo adotado nos últimos 12 meses, com uma sequência de cortes de juros. A postura do Banco Central reflete a preocupação em equilibrar o estímulo à economia com a contenção da inflação.
A manutenção dos juros em um cenário de expectativas de corte reforça a postura cautelosa da autoridade monetária chilena diante da evolução da economia e dos desafios presentes. Os próximos passos do Banco Central continuarão sendo acompanhados de perto pelos analistas e investidores, em meio a um cenário de incertezas globais e regionais.
