Os números foram divulgados por meio do decreto de programação orçamentária e financeira publicado no Diário Oficial da União na última terça-feira (30) à noite. A contribuição dos parlamentares em termos percentuais também foi baixa, representando apenas 2,4% do total previsto de emendas para o ano.
Essa proporção é bastante inferior em comparação com os cortes realizados em ministérios específicos. No Ministério das Mulheres, por exemplo, o bloqueio atingiu 17% do Orçamento anual, enquanto no Ministério do Turismo chegou a 14%.
Essa discrepância entre os cortes nas emendas parlamentares e nos ministérios demonstra a forma desigual como o governo distribui os contingenciamentos. Enquanto áreas essenciais como saúde e infraestrutura sofrem com reduções significativas, setores menos impactados pelas medidas fiscais acabam sendo menos afetados.
Essa realidade coloca em discussão as prioridades do governo e levanta questionamentos sobre a forma como as decisões orçamentárias são tomadas. A distribuição dos cortes no Orçamento reflete a necessidade de encontrar um equilíbrio entre o ajuste fiscal e a garantia de recursos para áreas fundamentais para o desenvolvimento e bem-estar da população.