O sentimento de desamparo e traição também foi evidenciado por Hosam Abdel Razek, que afirmou que a morte de Haniyeh reflete a desvalorização do sangue palestino e a falta de proteção por parte da nação árabe e islâmica. Em meio a esse cenário de incerteza e insegurança, Sami Naem, de Deir al-Balah, acredita que a morte do líder do Hamas poderá afetar as negociações para um possível cessar-fogo entre Israel e o grupo palestino.
Por outro lado, Rami Yusef discorda e argumenta que o assassinato de Haniyeh pode acelerar o fim da guerra. Segundo ele, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que é pressionado pelos Estados Unidos para encontrar uma solução, vê a morte de Haniyeh como uma grande conquista. A busca por uma vitória pode influenciar as decisões de Netanyahu e impactar diretamente no desenrolar do conflito.
Diante desse contexto tenso e complexo, a morte de Ismail Haniyeh no Irã levanta questões sobre a segurança e proteção dos palestinos, assim como o impacto desse evento nas relações entre Israel e o Hamas. A incerteza quanto ao desfecho da guerra persiste, enquanto as diferentes opiniões e interpretações dos moradores da região refletem a diversidade de sentimentos e perspectivas em relação a esse trágico acontecimento.