No entanto, ao longo dos anos, essa realidade mudou drasticamente. Atualmente, a presença de estrangeiros no Brasil é mínima, conforme indicam os números do último Censo. Menos de 1,5 milhão de estrangeiros vivem no país, representando apenas 0,7% da população. Em termos de emprego formal, o cenário é ainda mais desanimador, com apenas 228 mil estrangeiros ocupando vagas de trabalho.
Essa realidade contrasta com o cenário de outras grandes cidades do mundo, que continuam a atrair talentos e empreendedores de diversas partes do globo. A falta de diversidade e a baixa presença de estrangeiros no Brasil podem refletir em um ambiente menos inovador e menos atrativo para investimentos externos.
Além disso, a baixa presença de estudantes estrangeiros nas universidades brasileiras também é preocupante. Apenas 0,2% dos estudantes de graduação no país são estrangeiros, em comparação com países como Argentina, Espanha e Portugal, que possuem proporções muito mais significativas de estudantes internacionais.
Diante desse cenário, é importante refletir sobre as políticas e propostas dos candidatos a prefeito para tornar as cidades brasileiras mais abertas e atrativas para estrangeiros. A falta de diversidade pode impactar negativamente não apenas na economia, mas também na cultura e na inovação do país. É fundamental repensar estratégias para promover a integração de estrangeiros e estimular a presença de talentos internacionais no Brasil.
Em um mundo cada vez mais globalizado e interconectado, a diversidade é um importante catalisador de desenvolvimento e crescimento. O Brasil, historicamente conhecido por sua receptividade, precisa resgatar esse espírito acolhedor e construir pontes com o restante do mundo para garantir um futuro mais próspero e inclusivo para todos.