Os confrontos resultaram na morte de um membro da Guarda Armada Nacional Bolivariana e ferimentos em 48 membros das forças de segurança, além de 749 prisões. A ONG venezuelana Foro Penal relatou a morte de seis manifestantes desde o último dia 29, evidenciando a gravidade dos atos de violência.
Tarek William Saab, chefe do Ministério Público venezuelano, classificou esses incidentes como atos de terrorismo e afirmou que o país não está enfrentando protestos, mas sim grupos criminosos que buscam criar caos e incitar violência. Por outro lado, o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos expressou preocupação com as detenções e manifestações que ocorrem em diversos estados do país.
Diante do impasse político e da falta de transparência nas eleições, o governo de Maduro acusa parte da oposição e países estrangeiros de incitarem um golpe de Estado. Enquanto isso, a oposição e organismos como a OEA questionam a lisura do pleito e pedem a divulgação das atas eleitorais para garantir a transparência e a legitimidade do processo.
Embora o Conselho Nacional Eleitoral venezuelano ainda não tenha disponibilizado as atas que comprovam o resultado anunciado, a pressão interna e externa para a divulgação desses documentos continua aumentando. Enquanto isso, a população venezuelana continua dividida e o país enfrenta uma crise política e social que ameaça a estabilidade e a democracia.