De acordo com o delegado Erlon Ribeiro, a Polícia Civil foi acionada pela vítima, que relatou complicações durante um procedimento de “endolaser”, utilizado para a redução de gorduras e celulites. Familiares da vítima informaram que o paciente teve complicações durante o procedimento, evoluindo para um quadro de AVC. No entanto, os responsáveis pela clínica não acionaram imediatamente o socorro médico, o que levantou suspeitas.
Durante as investigações, foi constatado que a clínica não possuía alvará vigente da Vigilância Sanitária e que uma das profissionais envolvidas no procedimento não possuía a qualificação necessária. Além disso, há suspeitas de que a responsável pela clínica estaria cometendo crimes de exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica.
Os indícios levantados durante a operação foram comunicados à Vigilância Sanitária e ao Conselho Regional de Biomedicina para as devidas providências. A Polícia Civil alerta a população para que investigue o histórico dos profissionais e estabelecimentos antes de realizar procedimentos estéticos, garantindo a segurança e regularidade dos serviços.
A gravidade das lesões sofridas pela vítima será determinada após a liberação do prontuário médico e exame pericial. Aguarda-se ainda a conclusão das investigações para definir as próximas medidas a serem tomadas em relação ao caso.