Manifestações contra 3° mandato de Maduro ecoam em comunidades carentes de Caracas, relata agência de notícias francesa.

Na manhã de hoje, uma série de protestos tomaram as favelas de Caracas, capital da Venezuela, em reação à reeleição do presidente Nicolás Maduro. Os manifestantes, em sua maioria jovens descontentes com a situação política e econômica do país, marcharam pelas ruas das comunidades mais carentes em um ato de repúdio ao resultado das eleições.

Os protestos, que foram marcados por confrontos com as forças de segurança e vandalismo, refletem o clima de tensão que vem se instalando na Venezuela desde a reeleição de Maduro. Os manifestantes acusam o governo de fraudar as eleições e de manter o país em uma crise econômica sem precedentes, com inflação galopante, escassez de alimentos e medicamentos, e altos índices de desemprego.

Em meio aos protestos, alguns manifestantes erguiam cartazes com palavras de ordem como “Fora Maduro” e “Eleições justas já”. Outros queimaram pneus e bloquearam ruas em um ato de desobediência civil contra o governo. A polícia reprimiu os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, resultando em diversos feridos e detidos.

A comunidade internacional tem acompanhado de perto a situação na Venezuela, com diversos países condenando a reeleição de Maduro e exigindo a realização de novas eleições livres e justas. Organizações de direitos humanos também têm denunciado a repressão do governo contra os manifestantes e exigido o respeito à liberdade de expressão e manifestação no país.

Diante desse cenário de instabilidade política e social, é fundamental que o governo venezuelano dialogue com a oposição e com a sociedade civil para encontrar uma saída pacífica e democrática para a crise que assola o país. Enquanto isso, a população continua nas ruas protestando e clamando por mudanças que possam garantir um futuro melhor para todos os venezuelanos.

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