Blinken destacou que os Estados Unidos e a comunidade internacional apoiam fortemente o direito dos venezuelanos de votarem e pediu que todas as partes envolvidas no processo eleitoral respeitem a democracia e os compromissos assumidos. Ele enfatizou que os EUA não irão prejulgar o resultado das eleições e que é fundamental que o povo venezuelano tenha uma eleição livre de manipulações que reflita genuinamente sua vontade.
É importante ressaltar que os EUA já aliviaram e depois restabeleceram as sanções à indústria petrolífera da Venezuela em resposta a ações que ameaçaram a democracia no país. A reeleição de Maduro em 2018 foi contestada e considerada uma farsa por diversos líderes ocidentais, levando os EUA a adotarem medidas punitivas contra o regime.
Blinken, que está em viagem pela Ásia, também se encontrou recentemente com o chanceler chinês, Wang Yi, em um contexto de crescente influência da China na região. O Secretário de Estado elogiou um acordo entre China e Filipinas em relação a disputas territoriais no mar do Sul da China.
Em meio a esse cenário geopolítico complexo, as declarações de Blinken refletem a preocupação dos EUA em garantir a democracia na Venezuela e manter sua liderança na região da Ásia, diante do avanço da influência chinesa. Acompanhar os desdobramentos das eleições venezuelanas e as relações internacionais entre as potencias globais será essencial para compreender os rumos políticos e econômicos nos próximos anos.