Van de Velde, de 29 anos, admitiu ter cometido o crime e foi condenado a quatro anos de prisão. O caso chocou a sociedade, especialmente por se tratar de uma vítima tão jovem. Após cumprir parte de sua pena no Reino Unido, o jogador foi transferido para a Holanda, onde acabou sendo libertado. Apesar da gravidade do crime, ele retornou à prática do vôlei de praia em 2017.
A presença de Van de Velde nos Jogos Olímpicos gerou controvérsia e debates sobre se um condenado por um crime tão sério deveria ter a oportunidade de representar sua nação em um evento de grande prestígio como as Olimpíadas. As vaias do público durante o jogo evidenciaram a rejeição e repúdio em relação ao atleta.
A questão levantada por esse episódio acendeu o debate sobre a responsabilidade dos esportistas enquanto figuras públicas e exemplares. Muitos argumentaram que ações como as de Van de Velde não podem ser apagadas e que ele deve ser lembrado não só por seus feitos esportivos, mas também por seu passado criminoso. A repercussão do caso reflete a importância de discutir a conduta ética e moral dos atletas, bem como o papel das instituições esportivas na formação de valores e princípios.