Maduro, que se considera o único candidato político perseguido nesse processo eleitoral, destacou que reconhecerá o resultado anunciado pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral), ressaltando a importância da soberania do órgão nacional. Enquanto isso, a oposição, representada por Edmundo González-María Corina Machado, pede para que os eleitores permaneçam nos centros de votação até o momento da auditoria das urnas.
As bocas de urna são proibidas no país e os resultados só serão divulgados após a oficialização pelo CNE, com previsão de divulgação na madrugada de segunda-feira. Maduro também enfatizou o desejo de não haver interferências externas no pleito, afirmando que a Venezuela não faz o mesmo em relação a outras eleições ao redor do mundo.
Na véspera da votação, Maduro realizou uma grande reunião com observadores internacionais aliados do chavismo, criticando o presidente brasileiro Jair Bolsonaro e gerando descontentamento no Tribunal Superior Eleitoral do Brasil. Erroneamente, o ditador declarou que as eleições brasileiras não são auditadas, levando o TSE a decidir não enviar seus técnicos observadores para Caracas.
Com os ânimos acirrados e a expectativa pela definição do próximo presidente, a Venezuela vive um momento de tensão política e social, com desafios a serem enfrentados independentemente do resultado das eleições. A democracia do país tem sido questionada internacionalmente, enquanto o povo venezuelano aguarda ansiosamente pelo desfecho desse pleito histórico.