Liderados por Fernando Alfredo, ex-presidente municipal do PSDB, o grupo defende o apoio à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e se manifestou de forma contrária à presença do apresentador. Datena, por sua vez, criticou Nunes e exaltou o PSDB, afirmando que a situação não se tratava de democracia, mas sim de baderna.
A tensão aumentou quando tucanos contrários a Datena tiveram sua entrada barrada na Assembleia Legislativa, onde a convenção estava sendo realizada. A Polícia Militar precisou intervir para reforçar o bloqueio e garantir a segurança do local. Mesmo assim, parte do grupo conseguiu furar o bloqueio interno e se colocar na porta do auditório.
Datena chegou ovacionado ao auditório, acompanhado por Marconi Perillo e José Anibal. Enquanto isso, os apoiadores de Fernando Alfredo utilizavam camisetas pretas com dizeres como “respeitem a nossa história” e “militância tucana”.
Apesar das polêmicas e da resistência interna, a pré-candidatura de Datena foi homologada pela cúpula nacional do PSDB, que decidiu manter seu nome na disputa. O apresentador já havia declarado que poderia desistir da política se sofresse alguma “sacanagem” por parte do partido, mas decidiu seguir em frente com sua candidatura.
Mesmo diante das divergências e da tentativa de suspensão da convenção por parte de Fernando Alfredo, Datena permanece firme em sua posição de concorrer à Prefeitura de São Paulo. A decisão do juiz Antonio Zorz de manter o evento reforça a legitimidade do processo democrático dentro do PSDB. A população agora aguarda os desdobramentos dessa disputa política e a definição do candidato que representará o partido nas eleições municipais.