Guimarães comemora sua liberdade e sua absolvição sumária pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reconheceu que o reconhecimento do suspeito por meio de fotografia não deve ser utilizado como prova em ação penal. O trancista relembra o quanto sofreu durante o tempo em que esteve preso, descrevendo as condições precárias e o constrangimento que enfrentou.
O jovem relata que o pior momento foi ao ser preso e ter sua imagem exposta publicamente, sendo tratado como mais um marginal. Na cadeia, enfrentou fome, frio e sede, em celas sem suporte adequado. No entanto, as visitas da família o ajudaram a suportar a situação e tornaram sua estadia na prisão um pouco menos dolorosa.
A luta de Guimarães por justiça e sua batalha pela liberdade chamam atenção para questões como o uso do reconhecimento fotográfico como única prova em investigações criminais. A recente lei estadual no Rio de Janeiro proíbe a prisão baseada apenas nesse método e estabelece critérios mais rigorosos para confirmação de identificação de suspeitos.
Agora, o trancista planeja retomar sua vida, investir em sua carreira profissional e correr atrás de um futuro melhor. Sua história serve como exemplo das injustiças que podem ocorrer no sistema judiciário e da importância de garantir que os direitos dos cidadãos sejam respeitados em todo momento. O caso de Carlos Vitor Teixeira Guimarães destaca a necessidade de uma investigação rigorosa e justa em todos os casos criminais, para evitar que inocentes sejam punidos injustamente.