Entre junho e julho, houve desaceleração nos custos com mão de obra (de 1,61% para 0,85%). Por outro lado, os custos com materiais, equipamentos e serviços apresentaram uma aceleração (de 0,46% para 0,58%).
Dentre as principais influências negativas no INCC-M de julho, podemos citar o cimento portland comum, mangueiras e caixas para mangueiras, madeira para telhados, tela de aço soldada para concreto e porta corta fogo. Já os principais itens que contribuíram para a alta do índice foram pedreiro, tubos e conexões de PVC, eletricista, bombeiro e blocos de concreto.
Na análise por capitais, três das sete cidades pesquisadas pela FGV apresentaram desaceleração no INCC-M de junho para julho. Brasília, Recife e São Paulo tiveram uma redução nos custos da construção nesse período. Por outro lado, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre registraram uma aceleração nos custos, demonstrando uma variação positiva.
Esses dados refletem a complexa dinâmica do setor da construção civil no Brasil, que sofre influências de diversos fatores econômicos e sociais. A FGV continuará monitorando os índices de custo da construção para fornecer informações atualizadas e precisas para o mercado.