Custo da Construção desacelera em julho, mas tendência aponta para aceleração nos próximos meses, segundo a FGV.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) registrou uma desaceleração de 0,93% para 0,69% na passagem de junho para julho, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira, 26. Mesmo com essa diminuição, a tendência aponta para um aumento nos custos da construção, de acordo com a FGV. Com esse resultado, o indicador acumula uma alta de 4,42% nos últimos 12 meses.

Entre junho e julho, houve desaceleração nos custos com mão de obra (de 1,61% para 0,85%). Por outro lado, os custos com materiais, equipamentos e serviços apresentaram uma aceleração (de 0,46% para 0,58%).

Dentre as principais influências negativas no INCC-M de julho, podemos citar o cimento portland comum, mangueiras e caixas para mangueiras, madeira para telhados, tela de aço soldada para concreto e porta corta fogo. Já os principais itens que contribuíram para a alta do índice foram pedreiro, tubos e conexões de PVC, eletricista, bombeiro e blocos de concreto.

Na análise por capitais, três das sete cidades pesquisadas pela FGV apresentaram desaceleração no INCC-M de junho para julho. Brasília, Recife e São Paulo tiveram uma redução nos custos da construção nesse período. Por outro lado, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre registraram uma aceleração nos custos, demonstrando uma variação positiva.

Esses dados refletem a complexa dinâmica do setor da construção civil no Brasil, que sofre influências de diversos fatores econômicos e sociais. A FGV continuará monitorando os índices de custo da construção para fornecer informações atualizadas e precisas para o mercado.

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