O Brasil foi um dos países a levantar a discussão sobre a proposta de tributação da riqueza, sugerindo um imposto de 2% sobre fortunas superiores a 1 bilhão de dólares, que abrangeria cerca de 3.000 indivíduos e poderia gerar até 250 bilhões de dólares em receitas anualmente. O ministro das Finanças, Fernando Haddad, ressaltou que o processo necessitará da participação de acadêmicos e organizações internacionais como a OCDE e a ONU.
Apesar do apoio de outros membros do G20, a implementação do acordo foi apontada como um desafio. O comissário de Economia da União Europeia, Paolo Gentiloni, destacou a dificuldade do processo e afirmou que todos estão cientes dos desafios que virão pela frente.
A proposta de tributação da riqueza surge em um momento em que a desigualdade econômica tem sido cada vez mais debatida em âmbito global. Com a pandemia de Covid-19 evidenciando as disparidades sociais, a necessidade de medidas para garantir uma distribuição mais equitativa da riqueza se tornou ainda mais urgente.
A expectativa é que as discussões sobre a tributação da riqueza continuem avançando nos próximos encontros do G20, buscando encontrar soluções que promovam a justiça fiscal e contribuam para uma maior estabilidade econômica global.