Uma análise dos registros de óbitos ocorridos entre 2021 e 2022 revelou que mais de 2,5 mil vítimas perderam a vida devido a afogamentos, um tipo de acidente totalmente evitável. As crianças de um a quatro anos foram as principais vítimas, seguidas por adolescentes de 15 a 19 anos. A falta de supervisão e de proteção foram apontadas como principais causas dessas tragédias.
Luci Pfeiffer ressaltou a importância da presença constante de um adulto responsável por supervisionar crianças em ambientes próximos à água, como piscinas, praias e rios. Além disso, a médica pediatra destacou a necessidade de equipamentos de segurança adequados, como coletes salva-vidas certificados, para garantir a proteção das crianças.
O estudo também revelou que São Paulo foi o estado com o maior número de registros de mortes por afogamento, seguido pela Bahia, Pará, Minas Gerais, Amazonas e Paraná. A maioria das vítimas era do sexo masculino, e muitas crianças que sobrevivem a afogamentos sofrem graves sequelas, o que reforça a importância da prevenção.
Diante desses dados alarmantes, a pediatra recomendou medidas preventivas, como a proibição da livre entrada de crianças em locais perigosos, como cozinhas e banheiros, além da instalação de barreiras físicas para impedir o acesso de menores a ambientes com água. A conscientização sobre a importância da supervisão constante e a adoção de medidas de segurança são essenciais para evitar tragédias evitáveis, como os afogamentos de crianças e adolescentes.
É fundamental que os pais e responsáveis estejam atentos e engajados na proteção das crianças, garantindo um ambiente seguro e livre de riscos. A conscientização e a adoção de práticas seguras podem salvar vidas e evitar tragédias que poderiam ser evitadas com medidas simples, mas eficazes. A prevenção é a chave para proteger nossas crianças e garantir um ambiente seguro para seu desenvolvimento saudável e feliz.
