A Prefeitura, sob a gestão de Ricardo Nunes, do MDB, divulgou uma nota informando que a investigação está em fase final e que, caso sejam encontradas ilegalidades na ação denunciada, os agentes públicos responsáveis serão submetidos a procedimentos administrativos e, se necessário, punidos. A legislação municipal estabelece que cada prefeitura deve atuar dentro de seus limites territoriais, o que levanta questões sobre a atuação dos fiscais da Subprefeitura da Lapa em Heliópolis.
A repercussão do caso nas redes sociais se deu após o vereador Rubinho Nunes, do partido União Brasil, compartilhar as imagens dos fiscais em ação. A operação contou com o apoio da Polícia Militar, Polícia Civil e da Guarda Civil Metropolitana. Comerciantes da região reclamaram que tiveram produtos apreendidos durante a blitz, incluindo aparelhos de som e bebidas alcoólicas.
Luiz Carlos Smith Pepe, ex-responsável pelo Programa de Silêncio Urbano (Psiu), durante sua gestão priorizou ações para combater os bailes funk na cidade. O vereador Rubinho Nunes saiu em defesa de Pepe, afirmando que a participação da Subprefeitura da Lapa se resumiu apenas à equipe de apoio nas operações.
A Controladoria continua a apurar o caso e aguarda esclarecimentos da Subprefeitura da Lapa para concluir a investigação. O prazo para a conclusão do processo não foi informado, mas a fiscalização do poder público sobre as ações dos agentes municipais é fundamental para garantir a transparência e a legalidade das atividades realizadas.