Maduro causa polêmica com Brasil e Argentina, gerando atritos diplomáticos e exclusão de observadores das eleições venezuelanas.

Nos últimos dias, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tem protagonizado polêmicas que têm gerado repercussão internacional, sobretudo com países como Brasil e Argentina.

Em relação ao Brasil, Maduro elevou o tom de suas declarações e causou atrito com o Tribunal Supremo Eleitoral brasileiro. Isso ocorreu após o venezuelano afirmar, durante um comício no interior do país, que no Brasil “nem um único boletim de urna é auditado”. Tal afirmação foi prontamente desmentida pelo TSE, que, em resposta, anunciou que não enviará observadores para acompanhar as eleições venezuelanas deste domingo (28).

Além disso, Maduro teve uma troca de farpas com o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, sugerindo que ele “tome chá de camomila” após Lula expressar preocupação com a possibilidade de um “banho de sangue” caso o venezuelano perca as eleições.

Já em relação à Argentina, o ex-presidente Alberto Fernández revelou que o governo de Maduro retirou o convite feito pelo Conselho Nacional Eleitoral venezuelano para que ele fosse um observador nas eleições presidenciais. A justificativa apresentada foi que declarações feitas por Fernández a um veículo de comunicação geraram dúvidas sobre sua imparcialidade, e que tais declarações estariam em sintonia com o que foi manifestado pelo presidente do Brasil, o que poderia desestabilizar o processo eleitoral.

Esses episódios evidenciam as tensões e controvérsias que envolvem o processo eleitoral na Venezuela, com a recusa de observadores internacionais e as disputas políticas entre Maduro, Lula, Fernández e outros atores políticos do país. A atuação de líderes como Edmundo González e Maria Corina Machado também demonstra a mobilização e diversidade de opiniões presentes no cenário político venezuelano, que reflete a complexidade do contexto atual.

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