TSE não enviará técnicos para acompanhar eleições na Venezuela após declarações de Maduro sobre urnas brasileiras.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, anunciou em nota oficial que a Corte não enviará técnicos para acompanhar as eleições na Venezuela, marcadas para o próximo domingo. A decisão vem após o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmar durante um comício na terça-feira que os boletins de urna no Brasil não são auditáveis.

A nota divulgada pelo TSE destaca que a Justiça Eleitoral brasileira considera as declarações de Maduro como falsas e desrespeitosas. Segundo o comunicado, as urnas eletrônicas utilizadas no Brasil são auditáveis e seguras, e a desqualificação do processo eleitoral nacional com base em mentiras não será tolerada.

Além disso, a nota reforça que as urnas eletrônicas brasileiras passam por auditorias constantes e são consideradas seguras, sem histórico de equívocos ou instabilidades em seu funcionamento. A afirmação de que as urnas não são auditadas é categoricamente negada pela Justiça Eleitoral, que enfatiza a lisura e integridade das eleições no país.

A recusa em enviar técnicos para acompanhar as eleições na Venezuela demonstra a postura do TSE em não compactuar com informações falsas que possam prejudicar a credibilidade do sistema eleitoral brasileiro. A decisão reflete o compromisso em preservar a transparência e a confiança dos eleitores no processo democrático do país.

Diante da polêmica gerada pelas declarações de Maduro, o TSE reitera a segurança e a auditabilidade das urnas eletrônicas, reafirmando a importância da verdade e da seriedade no debate eleitoral. A posição da Justiça Eleitoral brasileira busca desmentir informações equivocadas e garantir a idoneidade do sistema eleitoral nacional.

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