A temporada de compras de casas na primavera, que tradicionalmente é o período mais movimentado do ano para o mercado imobiliário, mostrou-se desanimadora este ano. As vendas de casas caíram em junho pelo quarto mês consecutivo, afetadas pela combinação de preços elevados e taxas de hipotecas altas. Isso fez com que tanto potenciais compradores quanto proprietários existentes se sentissem desencorajados a se envolver no mercado.
O baixo estoque de casas disponíveis em muitas regiões do país tem contribuído para impulsionar os preços. O preço médio nacional das casas existentes em junho atingiu US$ 426.900, um recorde desde 1999 e um aumento de 4,1% em relação ao ano anterior, de acordo com a Associação Nacional de Corretores de Imóveis (NAR). Esses números não foram ajustados pela inflação, o que torna a situação ainda mais preocupante.
Apesar do aumento no número de casas disponíveis nos últimos meses, a oferta ainda está muito abaixo dos níveis históricos, o que tem levado a competições acirradas entre compradores por propriedades desejáveis. Mais de um terço das casas vendidas em junho foram negociadas por valores acima do preço de tabela, indicando uma pressão crescente no mercado. Além disso, as vendas de casas de luxo aumentaram, enquanto as de imóveis mais baratos registraram queda, o que contribuiu para elevar o preço médio das moradias vendidas.
Em resumo, o mercado imobiliário nos Estados Unidos enfrenta desafios significativos, com preços em alta e estoques limitados, o que dificulta a aquisição de uma casa própria para muitos americanos. A situação atual indica a necessidade de medidas para tornar o mercado mais acessível e sustentável no longo prazo.
