É comum ver políticos explorando a vulnerabilidade dos mais pobres, prometendo medidas assistencialistas que, embora possam trazer alívio temporário, não lidam com as causas fundamentais da pobreza. O Brasil possui diversas políticas públicas voltadas para os mais necessitados, porém muitas delas são mal planejadas e fracassam em seus objetivos originais.
O conjunto de intervenções estatais adotadas nas últimas décadas não foi suficiente para promover uma mobilidade social sustentável, mantendo parte da população em um ciclo de dependência do Estado. Em momentos de crise, muitas políticas são descontinuadas, levando milhares de pessoas de volta à pobreza.
Para romper com essa situação, é necessário uma melhor coordenação e integração das políticas públicas, para atingir de forma mais eficaz os cidadãos e territórios mais vulneráveis. A falta de saneamento básico é um exemplo dessa problema estrutural, com milhões de brasileiros sem acesso a esse serviço essencial.
Além das questões físicas, a falta de saneamento impacta diretamente na educação, com crianças faltando às aulas devido a doenças relacionadas à falta de higiene. Isso contribui para a perpetuação da pobreza, em um ciclo interminável de falta de acesso a serviços básicos.
A sociedade brasileira avançou na transferência de renda para os mais pobres, mas ainda precisa lidar com estruturas de poder arcaicas e integrar políticas públicas básicas para garantir condições mínimas de desenvolvimento humano. É hora de repensar a forma como as políticas são implementadas no país, visando um futuro mais justo e igualitário para todos os brasileiros.