Um seguro nada mais é do que a transferência de um determinado risco para terceiros. O valor protegido, chamado de capital, e o montante pago por essa proteção, chamado de prêmio, são essenciais para garantir a segurança financeira em situações imprevistas. Para identificar quais seguros são necessários, é importante avaliar o impacto do risco e a probabilidade de ocorrência.
Imaginemos um gráfico dividido em quatro quadrantes, onde o eixo horizontal mede a probabilidade e o eixo vertical mede o impacto do risco. Quanto maior o número de “+”, mais o indivíduo deve considerar a contratação de um seguro. Cada pessoa tem uma realidade financeira diferente, o que influencia na necessidade de proteção.
Por exemplo, uma pessoa com um patrimônio elevado e renda suficiente para sua família pode não precisar de um seguro de vida, pois o impacto financeiro no caso de seu falecimento seria baixo. Já um seguro de sucessão pode ser importante, caso o patrimônio esteja “enrolado”. A avaliação dos riscos e impactos é essencial para tomar decisões assertivas em relação aos seguros.
Se o impacto do risco é elevado, como no caso da garantia da educação dos filhos, saúde ou invalidez, é fundamental considerar a contratação de um seguro. Muitas vezes, os seguros mais importantes não estão relacionados a bens materiais, mas sim à segurança e tranquilidade da família em momentos críticos.
Diante da falta de planejamento financeiro, muitas pessoas tendem a subestimar a importância dos seguros mais relevantes, priorizando a proteção de bens materiais. Por isso, é essencial avaliar cuidadosamente a necessidade de cada tipo de seguro, garantindo a proteção adequada para você e seus beneficiários. A próxima vez que pensar em contratar um seguro, reflita se não está deixando de proteger algo mais valioso do que um bem material.
