Kamala Harris critica economia de Trump e apresenta sua visão para conduzir a economia dos EUA em debate presidencial democrata

A ex-senadora pela Califórnia e vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, ficou em evidência no primeiro debate presidencial democrata em 2019 ao fazer críticas contundentes à economia sob a gestão do então presidente Donald Trump. Harris rotulou os cortes de impostos de Trump como um “presente para os ricos”, mencionou a disparidade entre a alta no mercado de ações e a falta de progresso da classe média, além de alertar sobre os danos causados pela agenda comercial do republicano aos agricultores do país.

Agora como potencial substituta do presidente Joe Biden na chapa democrata, Harris enfrenta o desafio de articular sua própria visão econômica em um cenário de inflação e de distanciamento das políticas de Trump, que prometia mais cortes de impostos.

Durante sua trajetória política, Harris tem sido uma defensora da agenda econômica da administração Biden, promovendo legislações como a Lei de Redução da Inflação. Em sua candidatura à presidência, ela propôs medidas como a “Lei Lift the Middle Class”, que visava substituir os cortes de impostos de Trump por um crédito tributário mensal para pessoas de baixa renda. Além disso, ela propôs aumentar os impostos sobre heranças dos ricos para financiar um plano de aumento salarial para professores.

Harris também tem se destacado na defesa da habitação acessível, propondo políticas como a “Lei de Alívio de Aluguel” e investimentos em comunidades carentes. No campo do comércio, a vice-presidente criticou as políticas erráticas de Trump e defendeu uma postura mais responsável em relação à China.

Em relação à regulamentação, Harris concentrou-se na proteção do consumidor durante seu mandato como procuradora-geral da Califórnia. Ela ameaçou processar a Uber e conseguiu alívio hipotecário para proprietários de imóveis no estado.

Em resumo, Kamala Harris traz consigo uma bagagem de propostas e posicionamentos econômicos que refletem seu compromisso com a classe média e com a proteção do consumidor, ao mesmo tempo em que busca distanciar-se das políticas controversas de seu antecessor na vice-presidência. A batalha pela condução da economia americana promete ser intensa e estratégica à medida que as eleições se aproximam.

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