Agora como potencial substituta do presidente Joe Biden na chapa democrata, Harris enfrenta o desafio de articular sua própria visão econômica em um cenário de inflação e de distanciamento das políticas de Trump, que prometia mais cortes de impostos.
Durante sua trajetória política, Harris tem sido uma defensora da agenda econômica da administração Biden, promovendo legislações como a Lei de Redução da Inflação. Em sua candidatura à presidência, ela propôs medidas como a “Lei Lift the Middle Class”, que visava substituir os cortes de impostos de Trump por um crédito tributário mensal para pessoas de baixa renda. Além disso, ela propôs aumentar os impostos sobre heranças dos ricos para financiar um plano de aumento salarial para professores.
Harris também tem se destacado na defesa da habitação acessível, propondo políticas como a “Lei de Alívio de Aluguel” e investimentos em comunidades carentes. No campo do comércio, a vice-presidente criticou as políticas erráticas de Trump e defendeu uma postura mais responsável em relação à China.
Em relação à regulamentação, Harris concentrou-se na proteção do consumidor durante seu mandato como procuradora-geral da Califórnia. Ela ameaçou processar a Uber e conseguiu alívio hipotecário para proprietários de imóveis no estado.
Em resumo, Kamala Harris traz consigo uma bagagem de propostas e posicionamentos econômicos que refletem seu compromisso com a classe média e com a proteção do consumidor, ao mesmo tempo em que busca distanciar-se das políticas controversas de seu antecessor na vice-presidência. A batalha pela condução da economia americana promete ser intensa e estratégica à medida que as eleições se aproximam.