Bella Hadid, de 27 anos, já havia manifestado apoio aos palestinos ao longo de sua carreira, o que acabou gerando desconforto entre a comunidade judaica nos Estados Unidos, especialmente após o recente ataque do Hamas a Israel em 2023, desencadeando uma guerra em Gaza. Mesmo com a redução de suas declarações sobre o conflito histórico, a modelo não conseguiu aplacar a insatisfação da comunidade judaica.
A Adidas emitiu um comunicado à AFP pedindo desculpas pela possível associação da campanha com eventos históricos trágicos, mesmo que de forma involuntária. A marca alemã, cuja história já teve controvérsias por conta de participação nazista, se comprometeu a revisar o restante da campanha em questão. Bella Hadid, por sua vez, não se pronunciou sobre a repercussão negativa da peça publicitária.
O Comitê Judaico Americano também se manifestou, criticando a Adidas por escolher uma modelo com posicionamento anti-Israel para representar um evento tão sensível como as Olimpíadas de Munique. O tênis “SL72”, divulgado pela modelo na campanha, é uma réplica do calçado utilizado pelos atletas durante as Olimpíadas em questão. Resta aguardar como a marca irá lidar com essa situação delicada, que coloca em evidência questões históricas e políticas complexas.
