Nascido em 11 de outubro de 1966, Firmino era o caçula de seis filhos e foi criado em um sítio no distrito Rajada, aprendendo desde cedo a lidar com plantações e criação de animais. Aos 24 anos, mudou-se para a cidade de Petrolina, onde começou a trabalhar como ajudante de pedreiro e logo investiu na criação de animais em sua própria roça. Assim, iniciava sua rotina entre o campo e a feira livre, onde seu trabalho era reconhecido pela qualidade das carnes que comercializava.
Casado com Lenilza Miranda, com quem teve duas filhas e ganhou seis enteados, Firmino era descrito como um homem calmo e trabalhador, que gostava de acordar cedo, passar seu café e passar o tempo desfrutando suas paixões, como assistir vídeos de vaquejadas e contar causos nordestinos.
No entanto, sua vida foi interrompida pela descoberta da leucemia em maio deste ano. Apesar de iniciar o tratamento imediatamente, o quadro se agravou rapidamente e ele veio a falecer em 29 de maio, deixando sua esposa, filhas, netos e enteados.
A família de Firmino segue com a banca de carnes nas feiras de Petrolina, mantendo viva a memória do comerciante que dedicou sua vida ao trabalho e à construção de um futuro melhor para os seus. A união da família é destacada como o desejo do falecido, para que o legado de trabalho e amor permaneça vivo através da continuidade do negócio familiar.