Simone Tebet ressaltou que, em meio à pandemia, foi facilitado o cadastro para o Bolsa Família, mas com a melhoria da situação tanto do ponto de vista da saúde quanto da economia, muitas pessoas puderam abrir mão do benefício. Ela enfatizou que, no ano passado, o Brasil cresceu quase 3%, com índices recordes de empregos e carteiras de trabalho assinadas, o que levou muitas pessoas a não necessitarem mais do Bolsa Família.
A ministra explicou que o governo conseguiu economizar R$ 12 bilhões com o Bolsa Família, não com o objetivo de cortar gastos, mas para realocar recursos em outras políticas públicas e para resolver o déficit fiscal. Segundo ela, parte desse dinheiro foi destinado a reposição de políticas públicas que tinham sido abandonadas anteriormente.
Simone Tebet garantiu que o governo não irá acabar com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e que manterá todo o cuidado com a questão fiscal. Ela destacou a importância de equilibrar os cortes de gastos de forma sensível, visando reformas estruturantes para garantir recursos nas áreas prioritárias como educação e saúde.
Com relação às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a ministra afirmou que será preservado, podendo ocorrer cortes temporários, contingenciamentos ou bloqueios em obras não iniciadas. Ela ressaltou a importância da elaboração do orçamento brasileiro e destacou a expectativa de votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) entre agosto e setembro, sem problemas.
Em meio a desafios e responsabilidades, Simone Tebet reiterou o compromisso do governo em manter o equilíbrio financeiro, garantindo que os recursos sejam aplicados de forma eficiente e prioritária nas áreas essenciais para a população.